Português: Capitulo 1: Um dia na vida de um Valaniano As luzes se acendem e Neil acorda. As luzes azuis tiram parte da sua sonolência, mas ele ainda está cansado. -Bom... dia... bob. - Disse Neil, com uma voz arrastada. -Bom dia Neil. Como foi seu sono? -Ótimo... Tive um sonho incrível, mas esqueci de coloca-lo pra gravar. -Que pena. Eu te lembrarei disso na próxima vez. -Ótimo, por favor abra as janelas, preciso de um pouco de luz do sol pra acordar. -Claro, aqui está. Deste exato momento, as janelas são abertas, preenchendo o quarto com a luz natural do dia. Neil sai do quarto e deixa Bob jogado na cama, algo que seria antiético, se bob não fosse um simples travesseiro. Ao entrar na sala, ele primeiramente olha para as janelas enormes da sua sala. Ele se sentia muito orgulhoso pelo fato de sua janela apontar para um belo jardim no edifício ao lado. "Como eu sou sortudo" Ele falava isso toda vez que olhava pela janela. Depois de apreciar a vista por alguns longos segundos, foi fazer o café da manhã. Leite da amêndoas, um sanduiche de alface (O tomate havia acabado ontem) e uma maça. "Nada mal para um café da manhã" Pensou novamente. Enquanto comia, começou a falar com a Anna. -Oi Anna, quais são as noticias de hoje? Por favor, só as interessantes. Não estou com paciência para nada que tem haver com Açil. -Claro. Aqui está. -Uma projeção aparece na sua mesa de jantar- Cientistas tentam criar quarks entrelaçados. -Hein? - Ele não tinha muito interesse em física quântica - Poderia explicar melhor? -Sim. Eu quis dizer que eles estão tentando fazer partículas da matéria entrarem em estado que as duas recebem os mesmos efeitos instantaneamente, em qualquer lugar do cosmos -Surpreendente. Obrigado Anna. -De nada. Foi um prazer te ajudar, Neil. -Acho que só "de nada" tá bom, não precisa falar tudo isso. -Certo. Depois dessa pequena discussão, ele vai até o banheiro, lava o rosto, acabando com as ultimas gotas de sono que haviam nele. Ele aproveitou que estava na frente do espelho para dar uma olhada no seu rosto. Ele era redondo, com cabelos negros e olhos castanhos. Até seria bonito se não fossem suas olheiras, lembranças do tempo em que passava horas olhando o céu a noite por um telescópio. Neste instante, recebeu um recado de sua agenda que tinha marcado dia anterior: IR AO ESPAÇOPORTO E foi o que ele fez. Saiu do seu apartamento, subiu alguns andares e chegou no seu Maxion. Os Maxions eram veículos voadores, semelhantes a carros, porém, para você poder ter um, tinha que fazer um longo e cansativo curso de 2 anos. O Maxion de Neil era azul-prateado, e tinha sido ganhado a duas semanas atrás, praticamente novo. Neil abriu a porta, sentou no banco, ouviu uma voz animada: -Neil! Para onde vamos hoje? -Para o Espaço porto, por favor -Modo Manual? - Disse o veiculo, com uma voz ainda mais animada -Claro, vamos lá Neil aperta alguns botões, e o Maxion começa a andar, e consequentemente, a voar. Enquanto voava, Neil, apreciava a belíssima vista aérea da cidade de Kiwi, a capital de Valan. Prédios se misturavam com a selva, casas se tornavam pequenos tijolos e passarinhos desviavam surpresos durante a viagem. Finalmente, eles chegaram no espaçoporto. Neil estacionou o Maxion e foi para o prédio principal, uma reluzente construção de vidro e aço, tão grande que deixou Neil um pouco desnorteado por alguns segundos, mas rapidamente recuperou o equilíbrio. Ele entrou no prédio, digitou algumas coisas em uma mesa digital e recebeu um pequeno pedaço de papel, que guardou em seu bolso desajeitadamente. Ele se sentou e aguardou ser chamado. Enquanto esperava, olhou para um homem ao lado, e perguntou gentilmente: -Com licença -Sim, quer alguma coisa? -Não, é só uma pergunta, o senhor é sociólogo? -Não, eu sou psicólogo. -Ah certo, desculpe incomodar. -Não foi nada. Neil tinha um pequeno hobbie de tentar adivinhar qual era a profissão de uma pessoa. As vezes ele acertava, mas na maioria dos casos, errava miseravelmente. Uma vez, perguntou para alguém se era um padeiro, porém só alguns segundos depois percebeu que a pessoa era o reflexo dele mesmo em um espelho!
Enghish: Chapter 1: A Day in the Life of a Valanian The lights come on and Neil wakes up. The blue lights took away some of his sleepiness, but he was still tired. "Good... morning... bob." Neil said, with a slurred voice. "Good morning Neil. How was your sleep?" "Great... I had an incredible dream, but I forgot to record..." "What a pity. I will remind you of that next time." "Great, please open the windows, I need some sunlight to wake up." "Sure. here it is." From this very moment, the windows open, filling the room with natural daylight. Neil leaves the room and leaves Bob lying on the bed, which would be unethical if Bob weren't just a pillow. Upon entering the room, he first looks at the huge windows in his room. He was so proud that his window looked out onto a beautiful garden in the building next door. "How lucky I am" This one said that every time he looked out the window. After enjoying the view for a few long seconds, he went to make breakfast. Almond milk, a lettuce sandwich (The tomato was gone yesterday) and an apple. "Not bad for breakfast" he thought again. While eating, he started talking to Anna. "Hi Anna, what's the news today? Please only interesting ones. I don't have the patience for anything that has to do with Açil." "Of course. Here it is. "A projection appears on your dining table "Scientists try to create intertwined quarks." "Huh?" He didn't have much interest in quantum physics "Could you explain better?" "Yes. I mean they're trying to get particles of matter, into a state where they both get the same effects instantly, anywhere in the cosmos." "Amazing. Thank you Anna." "You're welcome. It was a pleasure to help you, Neil." "I think that just "you're welcome" is fine, you don't need to say all that." "Right." After this little discuss, he goes to the bathroom, washes his face, finishing off the last drops of sleep in him. He briefly stopped to study her round face, with black hair and brown eyes. It would even be beautiful if it weren't for the dark circles under his eyes, reminders of the time he spent hours looking at the night sky through a telescope. At this point, he received a message from his schedule that he had scheduled the day before: GO TO SPACEPORT And that's what he did. He left his apartment, went up a few floors and arrived in his Maxion. The Maxions were flying vehicles, similar to cars, but in order for you to have one, you had to take a long and tiring course of 2 years. Neil's Maxion was silvery blue, and had been won two weeks ago, practically new. Neil opened the door, sat on the bench, heard an excited voice: "Neil! Where are we going today?" "For Spaceport, please" "Manual mode?" Said the vehicle, with an even more animated voice "Sure, let's go." Neil presses a few buttons, and Maxion starts to move, and consequently, to fly. As he flew, Neil enjoyed the beautiful aerial view of the city of Kiwi, the capital of Valan. Buildings blended with nature, houses became small bricks and birds swerved in surprise during the journey. Finally, they arrived at the spaceport. Neil parked the Maxion and headed for the main building, a gleaming architectural construction of glass and steel, so grand it left Neil a little baffled for a few seconds, but he quickly regained his balance. He entered the building, typed a few things on a digital table, and received a small piece of paper, which he clumsily tucked into his pocket. He sat down and waited to be called. While he waited, he looked at a man to the side, and asked gently: "Err, excuse me" "Yes, do you want something?" "No, it's just a question, are you a sociologist" "No, I'm a psychologist." "Oh right, sorry" "It was nothing" Neil had a little hobby of trying to guess what a person's profession was. Sometimes he got it right, but in most cases he got it wrong miserably.
